Limpeza hospitalar: um desafio diário

A limpeza hospitalar não se resume apenas à escolha de bons materiais de limpeza e equipamentos para auxiliar nas ações, visto que o ambiente é propício à presença de vírus, bactérias e microorganismos causadores de doenças.

Além disso, há grandes possibilidades de contágio por secreções humanas, o que exige um cuidado ainda maior.

Pessoas comuns e funcionários dividem o mesmo ambiente, portanto, é fundamental conhecer as principais técnicas e protocolos de limpeza para promover a segurança física e a saúde de todos.

Embora muitos hospitais tenham sua própria equipe de higienização, há instituições que preferem contratar empresas terceirizadas especializadas em limpeza nesse tipo de ambiente. Não importa a escolha, desde que a assepsia do local seja eficiente.

Continue a leitura desse artigo e saiba mais sobre esse assunto.

Limpeza hospitalar: conheça os 7 tipos de ações indispensáveis nesse ambiente

A limpeza hospitalar deve seguir 7 tipos de ações fundamentais para deixar o espaço limpo e seguro para uso. Veja quais são elas:

1. Desinfecção;
2. Descontaminação;
3. Limpeza preparatória;
4. Limpeza especial;
5. Limpeza concorrente;
6. Limpeza mecanizada de piso;
7. Limpeza terminal.

Cada uma dessas ações desempenha um papel importante e por isso não pode ser negligenciada. A desinfecção é o processo de eliminação de microorganismos patogênicos, ou seja, bactérias, fungos, protozoários e vírus causadores dos mais variados tipos de doenças. A ação de desinfecção é realizada conforme a necessidade do ambiente, podendo ser baixa, média ou alta. Avaliar o grau e proceder de acordo com ele é essencial para um resultado eficiente.

A descontaminação de espaços físicos e objetos é realizada antes da limpeza propriamente dita e visa a segurança dos profissionais de saúde.

A limpeza preparatória, como o próprio nome diz, é aquela que prepara o ambiente para ser utilizado. Ela é destinada a centros cirúrgicos e salas de exames.

Outra ação comum na assepsia de hospitais é a limpeza especial. Ela deve ser feita com maior constância e tem como principal função promover a completa higienização de acessórios que estão próximos dos leitos. O objetivo é reduzir o contágio por bactérias e vírus presentes em objetos dentro do ambiente.

Embora seja de conhecimento da maioria das pessoas, muitos não sabem que o nome adequado é limpeza concorrente. Uma ação de assepsia realizada enquanto o paciente está no quarto. A reposição de insumos, tais como papel toalha, higiene e troca do lixo fazem parte dessa etapa.

Limpeza hospitalar: entenda um pouco mais sobre as duas últimas etapas

A limpeza mecanizada de pisos é uma ação necessária, visto que o espaço é grande e com circulação constante de pessoas. Além disso, é preciso que a eliminação das sujidades seja eficaz, por isso deve ser feita com equipamento específico para esse fim.

Dessa forma, a água com produto de limpeza específico é espalhada no piso, ao mesmo tempo que o movimento de rotação esfrega o chão e em seguida retira água, resultando numa limpeza eficaz e rápida.

A limpeza terminal é a última etapa de higienização, visto que ela é feita após a saída do paciente do leito e do quarto. A presença de secreções corporais pode ser foco de contaminação, por isso, a higienização deve ser feita de forma imediata.

Para reduzir ao máximo o risco de contaminação é fundamental proceder com limpezas periódicas nos quartos em que os pacientes se encontram internados por mais de duas semanas. 

A escolha de material de limpeza específico para hospitais é essencial para que a limpeza seja efetiva, visto que há presença constante de microorganismos patogênicos causadores das mais variadas doenças.

Ademais, a escolha de equipamentos de limpeza adequados contribui para otimização do serviço, reduzindo o esforço sem prejudicar o resultado final.

Negligenciar as etapas de limpeza hospitalar é colocar em risco a saúde dos profissionais e de todas as pessoas que circulam pelo ambiente, aumentando de forma considerável o número de doentes contaminados e doenças ocupacionais.

Além disso, por se tratar de um local destinado aos cuidados com a saúde das pessoas, ele não pode jamais ser foco de contaminação e colocar em risco a integridade física de pacientes e colaboradores. Portanto, respeitar as ações de limpeza e seguir fielmente as orientações é a melhor forma de garantir a segurança de todos.

Conclusão

Os hospitais são locais destinados aos cuidados com a saúde das pessoas, por isso precisam ser higienizados adequadamente. A escolha de materiais de limpeza específicos, bem como equipamentos que auxiliem na remoção da sujeira é fundamental para obter resultados satisfatórios. Equipamentos de limpeza como rodo limpa vidros, baldes mop, vassouras mágicas e produtos em geral podem contribuir muito.

A contenção da proliferação de vírus, bactérias e microorganismos é uma ação indispensável, visto que cada organismo reage de uma forma diante do contágio. A baixa imunidade aumenta a possibilidade de uma determinada doença se agravar e até mesmo levar o paciente ao óbito.

Por isso, os cuidados com a higiene hospitalar são tão importantes, pois é uma forma de preservar a saúde de todos que circulam pelo ambiente.